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O garoto Guilherme Mateus Parreira Espindola tem no sangue a determinação de um competidor experiente que sonha alto e acredita no futuro com troféus e medalhas |
Correr e nadar são modalidades que compõem o Biathlon. E integrar a essas atividades exige fôlego e muita habilidade, ainda mais se o atleta for um menino de apenas 12 anos. O itanhaense Guilherme Mateus Parreira Espindola começou a treinar em 2011 e naquele mesmo ano já conquistou o primeiro lugar na categoria infantil após competir nas quatro etapas do campeonato ‘Gatorade Biathlon’.
O garoto tem a determinação de um competidor experiente, que sonha alto e acredita no futuro com troféus e medalhas. Assim confia a família que apoia o garoto desde o início, quando ele ainda era nadador. A habilidade em jogar futebol e a rapidez em correr deixou o pai Guilherme Augusto Oliveira Espindola, 42 anos, um tanto animado. Ele já conhecia o Biathlon, mas não imaginava que a modalidade interessaria o filho que até então tinha 11 anos.
A ideia de iniciar no esporte foi sugerida por Yukatan Koki Lima de Araujo, um dos professores do Complexo Educacional Harry Forssell. Não demorou e o menino foi apresentado à modalidade. Os treinos que conciliam a natação e a corrida encantaram Guilherme.
O primeiro lugar conquistado no ‘Gatorade Biathlon’ deixo-o confiante e disposto a competir no campeonato promovido pela TV Tribuna. O garoto disputou com Leonardo Parreira o revezamento (natação e corrida) e conquistou o quarto lugar.
“No revezamento, meu filho competiu com atletas adultos e mesmo assim conseguiu se destacar ao pegar o quarto lugar. Logo depois, ele foi competir no Circuito de Biathlon Atletas Solidários e pegou o segundo lugar na primeira etapa, após disputar com quase 50 pessoas”, se orgulha o pai.
Os treinos são quase diários no Complexo Harry Forssell. O que garantiu notoriedade não foi a vitória e sim a habilidade que o garoto tem de correr e nadar. Os olhares atentos rondavam Guilherme e não demorou a surgir o convite de integrar a equipe de Carla Moreno, que leva o nome da atleta, considerada a maior vencedora de triathlon brasileiro.
“Esse ano, vamos buscar o título no campeonato ‘Solidários’. Não é fácil porque é uma prova rápida, onde ele terá que nadar 200 metros e correr 1Km em menos de nove minutos”, relata o pai do garoto.
E não para por aí. Ultimamente, o interesse em ser um grande atleta está migrando para outra modalidade. Além de correr e nadar, o menino quer pedalar. Em casa, a bicicleta está a tiracolo, mesmo porque o triathlon é a próxima fase desse sonho.
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